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Contas falsas removidas do Facebook são quase tantas quanto o número de utilizadores ativos

O Facebook desativou mais de 2 mil milhões de contas falsas no Facebook somente no primeiro trimestre de 2019, quase o mesmo número de utilizadores ativos mensais que a empresa possui (2,4 mil milhões).


No último trimestre de 2018, o Facebook retirou 1,2 mil milhões de contas por aparentar serem falsas.


Tudo somado, o Facebook removeu mais de 3 mil milhões de contas falsas nos últimos seis meses. 5% dos utilizadores ativos mensais do Facebook são falsos, disse a empresa.


O número impressionante do Facebook é uma indicação do enorme desafio que a empresa enfrenta ao tentar lidar com o mau comportamento dos seus utilizadores.


O Facebook minimizou o grande número de contas falsas, dizendo que "a maioria" dessas contas foi capturada antes de serem contadas como utilizadores ativos do Facebook. E num post de blog, o Facebook disse que olhar para o número bruto de contas falsas no Facebook “pode ser uma maneira errada de ver as coisas”, embora reportar esses números se tornou um padrão da indústria.




Durante uma videoconferência na quinta-feira, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que o Facebook estava a desativar mais contas falsas do que nunca devido a um aumento nas tentativas automatizadas de criar enormes quantidades de contas falsas de uma só vez.


"A maioria dessas contas foi bloqueada poucos minutos após a sua criação, antes que pudessem causar qualquer dano, e nunca foram consideradas ativas nos nossos sistemas", disse Zuckerberg.


O Facebook anunciou que divulgará em breve um relatório que também incluirá dados da plataforma Instagram, propriedade do Facebook.


O vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen, resumiu as descobertas deste relatório, dizendo que de cada 10 mil posts no Facebook, 11 a 14 exibiam nudez e atividade sexual adulta que violavam as políticas do Facebook, e 25 desses posts

continham conteúdo gráfico ou violento que violava a política do Facebook.


O Facebook usou a automação para detectar mais conteúdo violador do que antes. A empresa detectou cerca de 65% das posts que violavam regras contra incitação ao ódio, 24% a mais do que um ano anterior. No total, a empresa retirou 4 milhões de posts por revelarem ódio.


Os dados também mostraram que o Facebook restaurou pequenas porções do conteúdo em que atuou depois de contestação e através da revisão regular de moderadores no Facebook. O Facebook entrou em ação em mais de 1,7 mil milhões de conteúdos que violaram as regras contra spam.


"O sistema nunca será perfeito, e haveram sempre pessoas que discordem de nós - eles pensarão que fomos longe demais, ou que não fomos longe o suficiente", disse Monika Bickert, vice-presidente global da gestão de políticas no Facebok. "Mas vamos continuar a desenvolver políticas ponderadas que equilibrem a liberdade de expressão e segurança".


O Facebook afirmou que o seu movimento em direção a um conteúdo mais criptografado pode afetar sua capacidade de rastrear e lidar com tipos de conteúdo violadores, como discursos de ódio ou conteúdo sexual.


O Facebook tentou abordar a disseminação viral da desinformação no aplicativo de mensagens criptografadas WhatsApp, adquirido pelo Facebook em 2014. Mais tarde, durante a videochamada, Zuckerberg disse que a mudança para a criptografia não afetaria os negócios de publicidade da empresa e que arrecadou quase US $ 15 mil milhões em receita de publicidade somente no primeiro trimestre de 2019.


"À medida que avançamos em direção à criptografia, isso não afetará as nossas práticas na publicidade", disse Zuckerberg.


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